Todos aqueles, dentre os Religiosos e as Religiosas, que se dedicam à vida apostólica, à evangelização ou às obras de caridade e de misericórdia, têm em Maria o modelo do genuíno amor para com Deus e para com os homens. Seguindo-o, com generosa fidelidade, conseguirão dar uma resposta às exigências da humanidade que sofre por motivo da falta de certezas, de verdade e do sentido de Deus; ou então, se encontra angustiada por causa das injustiças, das discriminações, das opressões, das guerras e da fome. Com Maria, hão-de saber compartilhar o destino dos seus irmãos e ajudar a Igreja a estar disponível sempre, no seu serviço para a salvação do homem, com que ela se encontra hoje no seu caminho.(João Paulo II). O título de Nossa Senhora Pastora tem origem na cidade de Sevilha, Espanha. Maria Santíssima Se
ali
apareceu no dia 8 de setembro de 1703, data em que se comemora a
Natividade
da Virgem. Sua imagem apareceu sentada numa rocha, vestida como
pastora numa
local onde pastavam ovelhas.
Inicialmente foi
chamada de "Virgen Zagala" (pastora que cuida de seu rebanho),
símbolo de
uma mãe que cuida de seus filhos. As Autoridades Eclesiásticas
aprovaram o
culto em 1709, autorizando a criação de uma Irmandade da Divina
Pastora que
conseguiu tantos membros que o próprio Rei a ela se associou. Grande
propagador desta devoção foi um frade Capuchinho, Frei Isidoro. O principal
santuário da
Divina Pastora na América Latina é o da ilha da Trindade, nas Antilhas.
Este
culto chegou também à Venezuela através dos Frades Menores Capuchinhos
por volta
do ano 1778.