Primeira Etapa da Escola Regional Bíblico-Catequética Emaús

Ir. Mazilde Fátima Bertolin

Aconteceu em Curitiba-PR, no Instituto Salete, a Primeira Etapa da Escola Regional Bíblico-Catequética Emaús, de 13 a 16 de Janeiro de 2011.Atualmente se discute o quanto é necessário vislumbrar um novo jeito de catequizar. Este novo jeito é um pedido insistente da própria Igreja, que é a Catequese de Iniciação à Vida Cristã de inspiração catecumenal. Mudanças estas evidenciadas pelos documentos Eclesiais mais recentes: Documento de Aparecida, Diretório Nacional de Catequese, Diretrizes da Ação Evangelizadora e Documento 97 da CNBB.
Com este objetivo o Regional tem investido na formação e aprimoramento dos catequistas, visando reestruturar tanto a Escola Regional Emaús, bem como as Escolas Diocesanas já em funcionamento e a implantação de Escola Catequética nas Dioceses que ainda não tem.
Esta Escola do Regional acontecerá em três etapas. Janeiro e julho de 2011; e Janeiro de 2012. Será trabalhado em forma de eixos de formação diferenciados: Bíblico-catequético, Metodológico-catequético e Litúrgico-catequético.
A nossa Diocese teve a alegria de enviar para esta Escola, cinco(05) pessoas que compõem a equipe diocesana da Pastoral Catequética, são elas: Ir. Mazilde Fátima Bertolin (Coord. Diocesana), Mercedes Perón, Adriana de Camargo Bonfim, Elza Assunção e Maria Rocha. Como podem ver na foto juntamente com a Coordenadora Regional da Pastoral Catequética, Regina H. Mantovani e o Bispo Assessor Dom Jose A. Peruzzo, que se fez presente o tempo todo.
Além dos estudos, foi proporcionado aos participantes, tempos fortes de oração, celebração e partilhas de experiências, que enriqueceu os presentes.
A coordenadora, Ir. Fátima, disse que “enquanto equipe Diocesana estaremos nos preparando durante este ano para darmos início à Escola Diocesana de Formação de Catequistas para o ano de 2012, numa busca de responder às mudanças que nos propõe a nossa Igreja para este momento histórico em que vivemos”. A equipe conta com o apoio do Pe. Wilson Alexandre Pintenho, que é o assessor eclesiástico da Pastoral. “Assim contamos com as orações e apoio de todos”, concluiu ela.

*Ir. Mazilde Fátima Bertolin (Irmãs de Cristo Pastor)
- Coord. Diocesana da Pastoral Catequética

O desafio de cultivar o silêncio em meio á cultura do barulho.


 A liturgia do barulho na atualidade

"O Senhor Deus me deu língua de discípulo para que eu saiba trazer ao enfraquecido, uma palavra de conforto. Manhã após manhã ele me desperta o ouvido, para que eu escute, como os discípulos; O Senhor Deus abriu-me o ouvido" (Is 50,4-5).  




Irmã Maria Vieira
 Pois bem, em um mundo dilacerado pelo barulho, discorrer sobre o silêncio pode ser perda de tempo, uma vez que o ser humano Pós-moderno não tem muito interesse em cultivá-lo, porque, para a grande maioria, é no barulho que está o prazer, visto que vivemos numa sociedade evoluída, em que a técnica, apesar de produzir inúmeros efeitos positivos, também provoca efeitos contrários e faz com que cada vez mais o ser humano se torne saturado por vários elementos, tais como a poluição sonora, a audiovisual, a degradação do meio ambiente e o surgimento de novas doenças. Se há pessoas que idolatram o barulho, há outras que ficam desorientadas sem ele, pois não conseguem silenciar-se. O silêncio pode se apresentar como um caminho de cura, apartir de melhor compreensão dos acontecimentos da própria vida. Do ponto de vista espiritual, o silêncio se apresenta como um elemento para captar e entrar em sintonia com Deus ou nos mostrar os desertos, as noites escuras e as desolações. È um caminho pedagógico de encontrar-se a si mesmo e, no meio desse emaranhado complexo que é o nosso ser, perceber o Deus que se revela e que é silêncio. Ás vezes as palavras só atrapalham.
A Bíblia diz em Jó 2:13 “E ficaram sentados com ele na terra sete dias e sete noites; e nenhum deles lhe dizia palavra alguma, pois viam que a dor era muito grande”. 
Em silêncio podemos mostrar respeito a Deus. O Salmo 46:11 nos ensina a grande lição: “Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus; sou exaltado entre as nações, sou exaltado na terra”. O silêncio é parte da reverência ao nosso Deus que é Pai e criador. O silêncio é caminho de encontro consigo mesmo, com o outro e com Deus, daí a dificuldade que temos de fazê-lo. O silêncio é a medida do amor. Só quem se ama sabe curtir o silêncio.  O silêncio nos tira de nós mesmos para podermos nos reencontrar. Na profunda descoberta de si, descobrimo-nos como criaturas amadas pelo Criador que enviou seu filho único para nos regenerar em toda a profundidade de nosso ser. “Senhor, tu me examinas e me conheces, sabes quando me sento e quando me levanto, Penetras de longe meus pensamentos. Examina-me ó Deus, e conhece meu coração, prova-me e conhece meus sentimentos”. Sl 138,1-2.23. O silêncio nos conduz a escuta amorosa de Deus. Escutar, ouvir supõe atitude discipular, obediente. O discipulado do silêncio conduz ao serviço caritativo que vai ao encontro do outro e o acolhe tal como ele é, e escuta a Deus, que também falará através do outro. O grande exemplo é o de Maria (Lc 1,29-450, que ouviu o anúncio do anjo e pôs se a pensar sobre o que significado da sudação e partiu para visitar Isabel. Ouve, Israel! O SENHOR nosso Deus é o único senhor. (Dt 6, 4-9)

Para refletir:
Que coisas dificultam a minha experiência de silenciar-me? Quais os meus conflitos? Quais luzes podem surgir desta experiência? Como é o cultivo do silêncio na sua experiência orante pessoal e comunitária?Que novidades o silêncio pode trazer á sua vida Cristã como discípulo e missionário?

                                                                                         

AÇÃO DE GRAÇAS PELOS JUBILEU DE PRATA DE CONSAGRAÇÃO RELIGIOSA DA IR MARIA DA SILVA PORTO


*Ir. Solange das Graças Martinez Saraceni


“O Senhor completará para mim a sua obra. Senhor, tua bondade dura para sempre: não abandones a obra de tuas mãos”. (Sl 138,8).
                                
As irmãs de Cristo Pastor estão em festa, pois comemorarão no dia 05 de fevereiro o Jubileu de Prata de Consagração a Vida Religiosa de Ir. Maria da Silva Porto. Será uma grande festa litúrgica contando com a presença das irmãs e formandas da Congregação das Irmãs de Cristo Pastor, com várias religiosas e religiosos de outras Congregações, seminaristas, formandas (os), e ainda, com parentes, amigos, benfeitores e o povo de várias paróquias, em especial das paróquias de Paiçandu. 
Presidirá a Santa Missa, Excelentíssimo Sr. Bispo Emérito da Diocese de Umuarama, e Pai Fundador, Dom José Maria Maimone. Além de outros sacerdotes, será concelebrante o Reverendíssimo Sr. Pe. Obelino Silva de Almeida, Pároco da Paróquia Jesus Bom Pastor de Paiçandu, Arquidiocese de Maringá, onde as irmãs de Cristo Pastor atuam desde o ano 2001.
A vida consagrada é um Dom de Deus, que resplandeci no mundo a luz de Cristo. Exige testemunho e fidelidade a Cristo e a Igreja. Por meio dos carismas refleti no mundo a bondade do coração de Deus. É profética no anuncia e na denúncia. Atenta a Palavra de Deus a vida religiosa é sinal de conforto, consolo e esperança. Mesmo na atualidade a Vida Religiosa continua sua missão transformadora, por meio do carisma pessoal e institucional.
Vinte cinco anos de consagração significam dentro outros, uma vida de doação, de oração, de conquistas, de superação dos limites, de disponibilidade, de perseverança, de trabalho interior, de muita disposição na caminhada, em busca de atingir a meta desejada que é viver segundo o evangelho, para um dia gozar da companhia divina.
Irmã Maria Porto/ Jubilanda.



Por fim, nas palavras do papa Bento XVI, é preciso agradecer a Deus pelo dom da vida consagrada.  “Se esses não existissem, quão mais pobre seria o mundo! Além de todas as avaliações superficiais da sua utilidade, a vida consagrada é importante justamente por ser sinal de gratuidade e amor, principalmente numa sociedade que tende a ser sufocada no turbilhão do efêmero e do lucro. A vida consagrada, em vez, testemunha a superabundância de amor que impulsiona a perder a própria vida, como resposta a esse imenso Amor do Senhor, que por primeiro perdeu a sua vida por nós”.
O jubileu da Ir. Maria Porto trás muita esperança para a Congregação e para a juventude. É um estímulo a perseverança, pois mesmo diante das dificuldades, vale a pena se colocar a caminho. Em especial para as jovens que estão iniciando a caminhada a Vida Consagrada, dentre elas se destacam cinco, três como aspirantes e duas como pré-postulantes.
Agradecemos a Deus pelo chamado feito a Ir. Maria Porto e por sua generosa resposta.
Parabéns, irmã Maria da Silva Porto, que Jesus o Bom Pastor a conduza em seus caminhos.


*Ir. Solange das Graças Martinez Saraceni
Superiora Geral

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